Esta é a fome, esta, a vontade: fruir, sempre e muito. Como se não
houvesse amanhã, hedonisticamente comprometidos com esse
desejo de tragar a existência do outro para dentro de si, como se essa fosse a vontade de todos em volta e, assim, a
máxima e definitiva comunhão se elevaria: seríamos um e todos, seríamos mais do
que somos sem que nos percamos na multidão que habita em comunhão, em nós. Este é o objetivo último de viver: fruir, fruir a indelével presença do outro.
VS
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