quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Das entranhas e das profundezas

É nos buracos, nas depressões, nos fundos dos poços, nas estradas sem volta, nos abismos, nos ermos, nos confins, nos precipícios, nos despenhadeiros, nos desfiladeiros, nas voragens, nas funduras, nas depressões, nas fronteiras, nos limites, no abissal, nos fossos, nas covas, nas crateras, nas entranhas, nas baixezas, no insondável, no impenetrável, no inatingível, no pélago, nas profundezas, que nós comungamos de fato com o próximo, com o outro, com o desconhecido as nossas certezas poucas que nos picos e nos cumes só vemos de longe, bem de longe, ainda que a maioria de nossos semelhantes seja normalmente apenas vista.

VS

Nenhum comentário: