quarta-feira, 25 de julho de 2007

Um dia comum

Acordei hoje, como quase sempre, as 5 da matina, para viajar. Outra cidade, outras pessoas, mas a mesma sensação de estar fora do lugar. Sei que muitos sentem a mesma sensação inconfessável de não pertencer a lugar algum ou mesmo pertencer a um lugar diferente e desconhecido mesmo de você, que é filho legítimo dessa pátria sem nome e sem bandeira. Em dias como esse, comum como um cafezinho na esquina, que qualquer um pensaria o sentido disso tudo - não quero parecer filosófico, menos ainda metafísico - mas o sentimento é esse mesmo, para que submeter-se a uma lógica que te apressa a morte e lhe rouba o sonho. Eis o grande dilema humano, o de explicar esse tempo, por vezes, besta que é a vida.

Estéfani Martins, ainda inacabado como um bom jazz, que vai se lapidando nos ouvidos atentos de quem o degusta

Um comentário:

sarah disse...

q graça... um homem...um jazz...uma mulher uma salsa...um homem e uma mulher...uma valsa...um homem a vontade de entender...uma mulher a vontade de conhecer...um homem o ensinar....uma mulher o aprender...um encontro...um desencontro...uma mulher uma menina...um homem...q homem...uma vida...q vida?um amor...q amor... bjus